Presidente do Siescomet fala sobre viagem à China em entrevista
O material foi publicado no site da Fiesp
Após dez intensos dias de atividades e prospecção de negócios em uma das cidades mais influentes da China, Shanghai, a maior delegação de empresários da história da Fiesp e do Ciesp à China fez um balanço da missão à primeira feira com foco em importação de produtos do país, a China Internacional Import Expo (CIIE).
Segundo estimativas do governo chinês, a feira somou US$ 57,8 bilhões em negócios, 3.617 empresas expositoras de 172 países ou regiões, 570 produtos, tecnologia e serviços apresentados, além de 800 mil visitantes, entre compradores e público externo.
O 2º vice-presidente da Fiesp e chefe da comitiva, José Ricardo Roriz, considerou a CIIE um marco para as relações comerciais entre Brasil e China, além de uma importante oportunidade para que o país se apresente aos chineses e ao mundo como um fornecedor de produtos de maior valor agregado. “A China já é o maior parceiro comercial dos brasileiros, temos agora que diminuir a distância cultural entre os dois países. Dificilmente encontraremos um mercado tão complementar ao Brasil quanto a China”, defendeu. Roriz contou ainda que muitos empresários fecharam acordos de intenção e prospectaram novos clientes durante a missão.
Além do direcionamento à prospecção de mercado, a agenda proporcionou aos empresários diferentes momentos de networking com representantes chineses. No total, 20 empresas brasileiras participaram de 60 reuniões durante a rodada de negócios organizada pelo Bank of China na feira. Já o encontro de negócios com a província de Jilin contou com a participação de 40 empresas, 80 representantes chineses e a assinatura de um memorando de entendimento entre a Fiesp e a província. Por fim, 29 empresas brasileiras participaram da rodada de negócios da província de Hunan, em 58 reuniões.
Do Sindicato da Indústria de Esquadrias e Construções Metálicas do Estado de São Paulo (Siescomet), o presidente Domingos Moreira Cordeiro frisou o intenso uso da tecnologia entre os chineses, jovens e mais idosos, e a forte organização das províncias chinesas com parceiros internacionais. “As províncias locais trabalham com metas claras de negócios e geração de empregos, cada uma sabe quais seus setores prioritários e países de cobertura”, assinalou.
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