PROJETO REFORMA DA SAINT-GOBAIN AJUDA A INSERIR 53% DAS ALUNAS NO MERCADO DE TRABALHO DA CONSTRUÇÃO

O Reforma já formou cerca de 30 mulheres, entre 2022 e 2023, e a expectativa é dobrar o número de profissionais capacitadas em 2024

Prestes a realizar a terceira edição de seu curso Reforma, que tem como objetivo auxiliar na recolocação de mulheres em situação de vulnerabilidade no segmento de construção a seco, a Placo, marca da Saint-Gobain Produtos Para Construção, celebra que 53% das alunas participantes da primeira turma realizada em 2022 estão inseridas no mercado de trabalho da construção civil. O projeto já conta com uma segunda turma de alunas formadas em julho de 2023 e com previsão de uma terceira no início de dezembro. Atualmente com foco em mulheres da região de São Paulo, o programa prevê uma expansão para novas cidades e estados em 2024, mais do que dobrando o total de mulheres beneficiadas hoje. Além do benefício do retorno ao mercado de trabalho, 80% das participantes relataram utilizar os novos conhecimentos obtidos no Reforma para aprimorar suas próprias residências, melhorando sua qualidade de vida.

Em 2023, a primeira edição foi realizada em julho e a segunda está programada para acontecer em setembro. A expectativa é que, a partir do próximo ano, a iniciativa aconteça quatro vezes ao ano, em diferentes estados do país, capacitando mais de 60 mulheres em construção a seco.

A SEGUNDA EDIÇÃO DO REFORMA

Ocorrida no final do mês de julho, a segunda edição do projeto contou com a participação de 12 mulheres, que assistiram a mais de 40 horas de treinamento na fábrica da Quartzolit, em Jandira, São Paulo. A programação do Reforma contou com uma introdução de edificações, um módulo intensivo de construção a seco e noções básicas sobre empreendedorismo.

Sara Rogati, analista de transformação organizacional na Saint-Gobain Produtos para Construção e uma das idealizadoras da iniciativa, explica que, além de oferecer uma capacitação intensiva em construção a seco para essas mulheres, o projeto usa da rede de contatos da multinacional de construção para indicar o serviço delas, de forma a auxiliar sua inserção no mercado.

Para Anyelis Montanez, imigrante venezuelana, o curso não é só uma oportunidade de se inserir no mercado da construção civil – ela também acredita que poderá utilizar o conhecimento adquirido para cuidar de sua casa e sua família. “No mercado da construção há muita demanda de trabalho, por isso é tão legal esse curso gratuito, principalmente para mim, que sou estrangeira e tenho que estar aberta a fazer outras coisas que não fazia no meu país. Além disso, aprender mais sobre construção vai me ajudar a cuidar da minha casa e da minha família, como mãe solteira é muito importante aprender sobre. Esse projeto ajuda a empoderar mais as mulheres, gostamos de ser independentes” conta Anyelis.

Célia Pires Batista, outra aluna que se formou na segunda edição do Reforma, conta que a construção era uma paixão antiga, mas não havia encontrado oportunidades para ingressar nesse mercado de trabalho. “Desde pequena eu ajudava meu pai na obra. Sempre me interessei por construção, mas eu me travava com medo de julgamentos, já que fazia coisas que eram consideradas serviço de homem. Quando me divorciei do meu ex-marido, pensei ‘e agora, quem vai fazer os serviços de casa?’ Antes eu era do lar, meu marido não queria que eu trabalhasse. Foi aí que decidi começar a fazer cursos, fiz de hidráulica e ajudante de eletricista. Tenho duas filhas e ensino para elas a importância do conhecimento e da independência, não é só porque somos mulheres que não podemos fazer” explica Célia.

O projeto Reforma foi criado em 2022 por membros do Comitê de Diversidade e Inclusão da Saint-Gobain Produtos para Construção, a partir do programa de intraempreendedorismo Inpulse, que tem como principal objetivo apoiar novos projetos que buscam soluções inovadoras dentro do Grupo Saint-Gobain, e que estejam alinhadas ao plano estratégico Grow & Impact.

Fonte: https://www.contramarco.com/post/projeto-reforma-da-saint-gobain-ajuda-a-inserir-53-das-alunas-capacitadas-no-mercado-de-trabalho-de