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CONSTRUÇÃO GERA 38,9 MIL NOVOS EMPREGOS EM JANEIRO

abril 10, 2023

Total representa 46% das novas vagas abertas no país, destaca o SindusCon-SP 

A indústria da construção abriu 38.965 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2023, aumento de 1,61% em relação ao número de empregados no setor em dezembro de 2022. No acumulado de 12 meses até janeiro, a construção gerou 194.398 novos empregos, um acréscimo de 8,58% sobre o número de empregados em dezembro de 2021.

Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 83.297 empregos em janeiro.  Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 09 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com Yorki Estefan, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), “em janeiro a construção civil gerou nada menos do que 46% dos novos empregos criados no país naquele mês. Em parte são vagas repostas depois da queda no emprego que ocorreu sazonalmente no setor em dezembro. Mas não deixa de ser um fato expressivo, que reforça a importância de que a construção seja estimulada, por seu potencial de criação massiva de postos de trabalho formais.”

Em janeiro, a construção foi o segundo setor que mais gerou novos empregos, através de serviços (+40.686 trabalhadores) e na frente da indústria (+34.023) e da agropecuária (+23.147). O comércio registrou queda (-53.524). Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 203 novos empregos em janeiro – aumento de 0,11% na comparação com o número de postos de trabalho com carteira assinada em dezembro.

ESTOQUE

Ao final de janeiro, a construção empregava 2.459.699 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.

POR ESTADOS

Das vagas abertas pela construção em janeiro, 15.363 situam-se no Estado de São Paulo. Além de São Paulo, as unidades da Federação em que o setor mais abriu novos empregos foram: Minas Gerais (3.296), Santa Catarina (3.583), Paraná (3.502), Goiás (2.437), Bahia (2.073), Rio de Janeiro (2.198), Rio Grande do Sul (2.190), Mato Grosso do Sul (1.703) e Distrito Federal (1.406). Alguns Estados registraram quedas, como Pará (-1.501), Maranhão (-522) e Amazonas (-385).

Fonte: https://www.contramarco.com/post/constru%C3%A7%C3%A3o-gera-38-9-mil-novos-empregos-em-janeiro 

NA EUROPA, FABRICANTE PRODUZ “VIDRO PLANO COM O MENOR TEOR DE CARBONO JÁ FEITO”

abril 6, 2023

A unidade de produção da Pilkington em St Helens, no Reino Unido, divulgou no ano de 2022 que se tornou a primeira fabricante de vidro plano (float) do mundo a alimentar seu forno com 100% de biocombustível (feito de resíduos orgânicos) durante quatro dias.

Nesse período, foram produzidos cerca de 15.300m² (ou 165.000 pés quadrados) de “vidro float com menor teor de carbono já feito”. O biocombustível emite aproximadamente 80% menos CO2 do que o gás natural tradicional usado no setor, de acordo com a direção da Pilkington.

Para evitar o “efeito estufa” – A empresa está realizando testes para encontrar alternativas sustentáveis ao gás natural por meio de um projeto de US$8,65 milhões (ou £7,1 milhões), liderado pela Glass Futures, organização de pesquisa e tecnologia da indústria, que trabalha sob o programa de inovação energética do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido. O objetivo é demonstrar que o forno pode funcionar em plena produção com combustível de baixo carbono sem afetar a qualidade do produto final.

“Nosso primeiro teste mundial em parceria com a Glass Futures demonstrou como o biocombustível apresenta uma alternativa realista de baixo carbono ao gás natural, o que permitirá que os fabricantes eliminem milhares de toneladas de CO2 de sua produção anual antes que as opções de zero carbono se tornem mais disponíveis”, diz Neil Syder, diretor-gerente da Pilkington UK.

“No verão passado, nos tornamos o primeiro fabricante de vidro do mundo a acionar um forno com hidrogênio, o que representou um grande passo em direção ao nosso futuro como uma indústria zero carbono. Mas ainda resta um trabalho significativo antes que o hidrogênio e a eletrificação sejam alternativas viáveis ao gás natural para os fabricantes de vidro, tornando os biocombustíveis um importante combustível de transição”, acrescenta Syder.

O diretor lembra que o sucesso dos testes também é importante para os muitos setores que dependem do vidro como material integrante da cadeia de suprimentos. “Agora estamos muito mais próximos de poder produzir o vidro com menos carbono incorporado, o que ajudará os desenvolvedores a criar um ambiente industrial mais sustentável”, diz o executivo.

Oportunidade real – Aston Fuller, gerente geral da Glass Futures, observa que o biocombustível representa uma oportunidade real de curto prazo para o setor vidreiro do Reino Unido liderar a sustentabilidade entre as indústrias com uso intensivo de energia. “Este teste é outro grande exemplo do que pode ser alcançado quando a indústria e seus parceiros públicos trabalham juntos para enfrentar os principais desafios e oportunidades”.

Processo industrial – Basicamente, o vidro é feito pela fusão de matérias-primas em alta temperatura, incluindo areia e vidro reciclado, até atingir a consistência de um líquido espesso e maleável. O calor gerado pela queima de gás é bombeado para uma câmara de 20m de comprimento para aquecê-la a 1.600°C. O vidro fundido é então conduzido para uma espécie de longa esteira com roldanas, na qual flutua recebendo um banho de estanho fundido. Nesse processo, o vidro torna-se perfeitamente plano antes de ser resfriado.

Primeiro teste – A Pilkington UK informa que utilizou hidrogênio em seu forno de vidro em agosto de 2021, em um primeiro teste mundial como parte do projeto HyNet de troca de combustível industrial para descarbonizar os processos industriais no noroeste da Inglaterra.

O histórico da marca destaca que o fundador, Sir Alastair Pilkington, começou a trabalhar em 1952 no processo de vidro plano em St Helens. A Pilkington Glass foi adquirida pela Nippon Sheet Glass Company (NSG) em 2006.

Fonte: Pilkington UK e Revista Contramarco

LIMPEZA DOS PAINÉIS SOLARES: NOVA TÉCNICA UTILIZA REPULSÃO ELETROSTÁTICA A SECO PARA LIMPAR AUTOMATICAMENTE

abril 3, 2023

Pesquisadores calculam que já estejam sendo utilizados 38 bilhões de litros de água por ano apenas para limpar os painéis solares, cuja produção de eletricidade diminui conforme eles são cobertos por poeira – a sujeira pode reduzir a produção dos painéis fotovoltaicos em até 30% em apenas um mês.

Pensando nisso, dois pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, desenvolveram uma técnica para limpar automaticamente os painéis solares – ou os espelhos das plantas termossolares – totalmente a seco e, ainda por cima, sem contato, evitando danos aos painéis.

O sistema utiliza repulsão eletrostática para fazer com que as partículas de poeira se soltem e praticamente saltem da superfície do painel, sem a necessidade de água ou de escovas.

Como funciona – Para ativar o sistema, um simples eletrodo (uma barra metálica) passa logo acima da superfície do painel, transmitindo uma carga elétrica às partículas de poeira. Enquanto isso, uma carga oposta, liberada por um revestimento condutor transparente de apenas alguns nanômetros de espessura, depositado na cobertura de vidro do painel solar, repele as partículas. Calculando a tensão certa a ser aplicada, os pesquisadores conseguiram encontrar uma faixa de voltagem sufi ciente para superar a atração da gravidade e as forças de adesão, fazendo com que a poeira se levanta.

Limpeza eletrostática – Para que a técnica de limpeza seja adotada em larga escala, cada painel solar pode ser equipado com grades de cada lado, com o eletrodo atravessando o painel. Um pequeno motor elétrico, talvez usando uma pequena parte da energia gerada pelo próprio painel, acionaria um sistema de correia para mover o eletrodo de uma extremidade a outra do painel, fazendo com que toda a poeira caia.

Todo o processo pode ser automatizado ou controlado remotamente. Alternativamente, tiras finas de material transparente condutor podem ser dispostas permanentemente acima do painel, eliminando a necessidade de peças móveis, sugerem os pesquisadores.

A limpeza com água representa cerca de 10% dos custos operacionais das instalações solares. O novo sistema pode potencialmente reduzir esses custos e melhorar a potência geral, permitindo limpezas automatizadas mais frequentes.

Segundo o cálculo dos pesquisadores, levando em conta uma instalação solar de 150 megawatts, mesmo uma redução de 1% na energia gerada pode resultar em uma perda de US$ 200.000 em receita anual. Globalmente, uma redução de 3 a 4% na produção de energia das usinas solares equivaleria a uma perda entre US$ 3,3 bilhões e US$ 5,5 bilhões.

Fonte: Inovação Tecnologia e Revista Contramarco

PERFIL ALUMÍNIO DO BRASIL PROMOVE CURSO DE SERRALHERIA DO SISTEMA ARTU

março 30, 2023

A Perfil Alumínio do Brasil abriu as inscrições para a sua 1ª turma do curso de Serralheria do Sistema Artus. A extrusora, pintora e distribuidora divulgou a iniciativa em seu perfil no Instagram, no último dia 23 de março. O encontro acontece de 03 a 04 de abril de 2023, das 8h às 17h30, em Vila Velha (ES), as vagas são limitadas.

“Atendendo as tendências arquitetônicas, de design e decoração, apresentamos ao mercado o Sistema Artus, composto por portas articuladas tipo camarão. Este sistema permite a montagem de folhas com perfis ripados, vidros encaixilhados e vidros colados, sendo usado como quebra sol, proteção, ventilação ou divisória”, afirma a empresa. O investimento é de R$ 550,00 e o curso será ministrado pelo professor Ricardo Câmara, da Central do Vidraceiro e Serralheiro.

A Revista CONTRAMARCO e a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) são os apoiadores do evento. As parcerias são: Cortesa, fabricante de máquinas e produtos para corte, usinagem e conformação de perfis e esquadrias, Esquadgroup, desenvolvedora de softwares, Matrizes Cardeal, fabricante de estampos manuais e pneumáticos, GE Silicones, produtora de selantes e revestimentos, e Viminas, beneficiadora e transformadora de vidros.

ANOTE NA AGENDA:

Data: 03 e 04 de Abril

Horário: Das 8h às 17h30.⠀

Local: Perfil Alumínio do Brasil – Rua Fernando Coelho, 100 – Ilha dos Ayres, Vila Velha – ES, 29106-640

Fonte: https://www.contramarco.com/post/perfil-alum%C3%ADnio-do-brasil-promove-curso-de-serralheria-do-sistema-artus 

 

FABRICANTE CHINESA PRODUZ INSULADOS CURVOS DE GRANDES DIMENSÕES PARA EDIFÍCIOS NO QATAR

março 27, 2023

No final de fevereiro do ano passado, a Tianjin NorthGlass concluiu o fornecimento de laminados duplos e curvos para os quatro arranha-céus denominados Lusail Towers, com fachadas curvas e assimétricas. As edificações foram erguidas perto do Estádio de Lusail, no Qatar, que sediou diversas partidas de futebol na Copa do Mundo da FIFA em 2022, nos meses de novembro e dezembro.

Para atender o projeto arquitetônico, a fabricante chinesa desenvolveu uma nova tecnologia de dobra a frio com cálculo preciso de curvatura e adaptou o maquinário em sua linha de produção para produzir chapas de vidro insulado curvo com nada menos do que 11 m de comprimento.

Em dois meses de produção, a Tianjin NorthGlass processou 192 peças de insulados com estas medidas especiais para serem instaladas nas quatro torres de Lusail, que abrigam as sedes do Qatar National Bank, Qatar Central Bank, Qatar Investment Authority e Qatari Diar. O projeto abrange 1,1 milhão de metros quadrados e está localizado no final da avenida principal arborizada, conectando o estádio de futebol recém-concluído com a área à beira-mar.

O projeto do escritório Foster + Partners levou em consideração a forte luz solar local e aplicou revestimentos especiais de alumínio no design da fachada para bloquear o excesso de luminosidade direta, mas mantendo a visão do entorno para os usuários das torres.

Fonte: Revista Contramarco

POR QUE O FORNO COM ANTECÂMARA DE CONVECÇÃO MELHORA A QUALIDADE DO VIDRO TEMPERADO

março 23, 2023

A beneficiadora e distribuidora Divinal Vidros é conhecida no mercado pela qualidade que oferece em seus produtos. No blog hospedado no site da empresa na internet é possível conhecer os cuidados que adota em sua forma de trabalhar. Um deles foi a aquisição de um forno importado da Itália, capaz de temperar grandes chapas com baixo índice de empenamentos ou marcas de rolos – e operar também com vidros especiais, como o low-e (de baixa emissividade) e os refletivos.

A Divinal lembra que, embora todo vidro submetido ao processo de têmpera, em qualquer forno desenvolvido para essa finalidade, realmente saia com as propriedades de um vidro temperado, isso não significa que todo temperado tenha a mesma qualidade. Vale conhecer algumas situações existentes nesse processo, segundo a beneficiadora.

Processo de têmpera – O vidro temperado é produzido em um forno especial, que eleva a temperatura do vidro a aproximadamente 700°C, seguido de um rápido resfriamento. Essa variação abrupta de temperatura cria no vidro tensões internas, que o tornam até cinco vezes mais resistente a impactos que o vidro comum. Esta é a grande diferença entre o comum e o temperado.

Fornos verticais versus horizontais – Há duas décadas, os fornos horizontais de têmpera conquistaram o mercado, substituindo os antigos sistemas verticais, que deixavam marcas de pinças nos vidros, além de outras deformações no produto, incluindo alterações nas medidas verticais pelo esticamento da peça. Os fornos horizontais, que passaram a ser utilizados na década de 1990, trabalham com uma única câmara para o aquecimento do vidro.

Antecâmara de convecção – A Divinal Vidros destaca que adotou, há poucos anos, um forno altamente tecnológico. “Importado da Itália, tal forno possui uma antecâmara de convecção que, pelo ‘ar aquecido em movimento’ faz uma preparação térmica do vidro antes que ele adentre ao forno”, informa, acrescentando que todo esse processo é informatizado e controlado eletronicamente, evitando erros humanos na operação, e que o novo equipamento é capaz de temperar peças de 3mm a 19mm, nas dimensões máximas de 5.200mm por 2.600 mm.

Tendência de grandes peças – Em boa parte dos projetos de arquitetura contemporânea, os escritórios costumam inserir peças inteiras de vidro para compor as fachadas de prédios comerciais, residenciais, hospitalares e de shopping centers, tendência adotada pela maioria das construtoras, que buscam por envidraçamentos com o mínimo de interferências. Por sua maior resistência, e também por atenderem às exigências na norma NBR 7199, da ABNT, os vidros temperados destacam-se nessas aplicações por não exigirem o emolduramento de suas bordas em caixilhos, como o vidro laminado comum. Se, por um lado, grandes peças de vidro temperado ou do produto diretamente relacionado (laminado de temperados) têm ótima aceitação, é importante observar se contam com a qualidade necessária, pois uma única rejeição de peça pode acarretar em grande prejuízo à empresa responsável pela instalação.

Fechamento de varandas – Outra tendência mundial, que impulsionou consideravelmente a utilização de vidros temperados, é o fechamento de varandas, estimado em mais de 90% das instalações feitas no país, segundo a Divinal Vidros. Neste tipo de instalação, a exatidão das medidas e a inexistência de marcas de rolos ou empenamentos é fundamental. Por serem instaladas lado a lado para fechamento dos ambientes, com suas bordas maiores expostas, as peças de vidro precisam ser produzidas com qualidade que permita ótimo acabamento e que não gere dúvidas na mente dos usuários mais exigentes, conforme destaca a beneficiadora.

Controle solar – Os temperados que têm esta qualidade são capazes de barrar o calor do sol nos ambientes internos e também evoluíram, já que antes a única forma de comporem fachadas ou janelas era na versão laminada. Atualmente, existem diversos vidros de proteção solar, refletivos ou neutros, que podem ser temperados. E também os vidros low-e, que têm aspecto neutro e garantem a proteção solar. “É importante que o processo de têmpera acompanhe essa evolução, garantindo a têmpera de peças sem a formação de manchas”, salienta a Divinal Vidros.

ENTENDA O PROCESSO DE CONVECÇÃO

  • Quando uma certa massa de ar é aquecida, as suas moléculas passam a mover-se mais rapidamente, afastando-se, em média, uma das outras;
  • Como o volume ocupado por essa massa aumenta, esta torna-se menos densa. A tendência desta massa menos densa, como um todo, é sofrer um movimento de ascensão ocupando o lugar das massas do fluido que estão a uma temperatura inferior;
  • A parte mais fria (mais densa) move-se para baixo tomando o lugar que antes era ocupado pela parte do fluido anteriormente aquecido. Este processo acaba se repetindo várias vezes enquanto o aquecimento é mantido, gerando as conhecidas “correntes de convecção”;
  • São as correntes de convecção, eletronicamente controladas, que mantêm o ar em circulação dentro da antecâmara do forno da Divinal Vidros.

Fonte: Divinal Vidros e Revista Contramarco

CONHEÇA O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO

março 20, 2023

Antes de entendermos o funcionamento dos sistemas de energia solar fotovoltaica, devemos compreender o que é o efeito fotovoltaico, que é o processo responsável pela geração da energia elétrica solar.

De forma simples, o efeito fotovoltaico é o surgimento de uma corrente elétrica dentro da estrutura de um material semicondutor quando este é exposto às partículas de energia (fótons) da radiação eletromagnética (luz).

As placas solares (módulos fotovoltaicos) são compostas por dezenas de células fotovoltaicas fabricadas a partir de materiais semicondutores, sendo o silício (Si) o mais comum deles.

Quando a luz do sol incide sobre o painel fotovoltaico, os fótons energizam os elétrons dos átomos de silício das células solares, fazendo com que eles se desloquem pelas diferentes camadas do dispositivo e criem a corrente elétrica contínua que chamamos de energia solar fotovoltaica.

COMO FUNCIONA A ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA?

Ela funciona a partir de sistemas que transformam a luz do sol diretamente em energia elétrica para atender o consumo de casas, empresas, propriedades rurais, indústrias ou qualquer outro tipo de estabelecimento.

Os sistemas fotovoltaicos funcionam a partir de dois principais equipamentos: o painel solar, que transforma a luz em energia elétrica por meio do efeito fotovoltaico; e o inversor solar, que adapta a corrente elétrica (de CC para CA) da eletricidade gerada pelo painel para que ela possa ser distribuída, utilizada ou armazenada.

Existem três tipos de sistemas de energia solar fotovoltaica que, embora produzam eletricidade da mesma forma, funcionam de forma diferente na forma como lidam com a energia gerada pelo painel, sendo:

  • sistema fotovoltaico conectado à rede (on grid);
  • sistema fotovoltaico isolado ou autônomo (off grid);
  • gerador fotovoltaico híbrido.

Os sistemas fotovoltaicos on grid são conectados à rede elétrica, que recebe o excedente produzido no dia e provê a energia durante a noite. Sistemas fotovoltaicos off grid são isolados da rede e utilizam baterias para armazenar a energia que será consumida na noite. Já os sistemas fotovoltaicos híbridos são uma junção do on grid e off grid, operando na rede ao mesmo tempo em que contam com bateria para armazenamento.

Mais informações: www.portalsolar.com.br/como-funciona-energia-solar.html

Fonte: Portal Solar e Revista Contramarco

A EVOLUÇÃO DOS COMPONENTES CAMINHA PARA A AUTOMAÇÃO COMPLETA

março 16, 2023

A EVOLUÇÃO DOS COMPONENTES CAMINHA PARA A AUTOMAÇÃO COMPLETA

Em 2022, a avaliação do mercado global de automação de portas e janelas girava em torno de US$ 14 bilhões, com previsão de alcançar US$ 20 bilhões até 2032, de acordo com dados da companhia internacional de pesquisa Fact.MR. Além disso, a companhia informa que a demanda por serviços nessa área registrou crescimento anual em torno de 4% no período de 2017 a 2021 – e deve alcançar uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 5% no período de 2022 a 2032. Com esta perspectiva, os fornecedores de componentes para os principais mercados de janelas e portas podem esperar uma década movimentada e inovadora.

“Casa inteligente” – A procura por janelas e portas automatizadas faz parte de uma tendência maior, que conduz à automação residencial completa ou à assim chamada “casa inteligente” (ou smart home, em inglês) – um mercado em rápida expansão que já está relativamente maduro, por exemplo, em certas regiões dos Estados Unidos e promissor em outras. “O sul da Califórnia e o Arizona estão fortemente envolvidos na automação de portas há 20 anos, enquanto outros mercados regionais só agora estão adotando a tecnologia”, diz Patrick Gruetzmacher, presidente e CEO da Summit Automation, que vende seus sistemas de automação globalmente, mas está com suas operações fortemente concentradas na América do Norte.

Componentes funcionais – A ampla conectividade wi-fi é uma das forças motrizes por trás dos componentes habilitados para esta tecnologia. “Devido à acessibilidade e facilidade de uso, os produtos que suportam conexões wi-fi oferecem funções e recursos fáceis e convenientes que até então não existiam”, explica Ali Atash, da área de marketing de produtos eletrônicos da empresa Kwikset.

Vários itens na indústria de esquadrias são especialmente eficazes para receber funções motorizadas, atendendo aos requisitos da automação, segundo Gruetzmacher.

  • Portas de correr múltiplas: facilitam a circulação e o acesso entre o ambiente externo e o interno da edificação, e quando motorizadas, “impedem que as portas se tornem uma janela”;
  • Janelas: podem funcionar em conjunto, bastando apertar um botão para que todas as janelas em uma sala possam abrir ou fechar;
  • Portas pivotantes: “Sem motor podem ser perigosas, especialmente se não houver um batente para evitar que a porta cause um acidente”, diz Gruetzmacher. Este tipo de porta permite acoplar recursos de automação embutidos para proporcionar uma operação suave. “À medida que as portas estão ficando cada vez maiores, independentemente de quão fácil possam ou não serem abertas manualmente, o fator chave é que elas precisam ter um sistema elegante, conveniente e fácil de usar, que funcione perfeitamente”, salienta Gruetzmacher;
  • Fechaduras inteligentes: estas já têm boa demanda no campo da automação, desde os modelos que pedem a digitação de um código em um teclado até as opções mais recentes, podem ser operadas com tecnologia de impressão digital e por meio de aplicativos móveis em celulares.

OPÇÕES DE ENERGIA

Os componentes das esquadrias automatizadas podem ser alimentados de várias maneiras, incluindo energia de bateria e cabeamento elétrico no sistema existente da residência. “A maioria das opções disponíveis no mercado são operadas por bateria”, diz Tom Kaiser, presidente e CEO da Hoppe North America Inc. “O benefício é a simplicidade. É bastante fácil instalar algumas pilhas AAA em um componente e fazê-lo funcionar. O negativo é que as baterias não conseguem fazer muitas operações”, diz ele, explicando que, embora as baterias consigam acionar uma trava, elas geralmente não podem gerar energia suficiente para operar dispositivos automatizados que movem janelas e portas.

Os sistemas com fio, por outro lado, produzem energia suficiente para funções mais avançadas. Atash, da Kwikset, observa que as soluções com fio exigem um projeto novo, com fiação elétrica própria e específica para a porta. Tais características técnicas dificultam a adoção de soluções com fio, diz ele, lembrando que o crescimento nesta área vem ocorrendo lentamente e que deve continuar ,à medida que mais pessoas usarem portas automáticas e os fabricantes de esquadrias olharem para essas soluções como uma oportunidade de valor agregado.

Quando aplicáveis, os motores também devem ser fortes o suficiente para suportar o peso e o tamanho crescente das portas e janelas. “Como as técnicas de fabricação mudaram para permitir painéis de vidro cada vez maiores, os motores precisam lidar com o peso”, comenta Gruetzmacher, acrescentando que em sua empresa uma equipe dedicada de engenheiros apoia os requisitos de design e peso em constante evolução. “Por outro lado”, continua ele, “nossos clientes também nos pediram motores embutidos, mais silenciosos e mais fortes em pacotes menores, que desenvolvemos, e que continuaremos a desenvolver para todas as classes de peso e aplicações. Embora nossa tecnologia principal não tenha mudado, as aplicações de nossos clientes dessa tecnologia mudam diariamente”.

SEM TOCAR OS DEDOS

O período de pandemia também trouxe mais conscientização sobre os benefícios dos componentes automatizados – principalmente o fato de dispensarem o toque dos dedos. Para atender essa necessidade, Gruetzmacher conta que foi desenvolvido um novo módulo de comando de voz e sistemas que podem ser controlados por meio de telefone, proximidade de voz, chaveiro ou movimento. Atash diz que a “tecnologia sem toque será algo comum no futuro” e que já está acontecendo por meio da funcionalidade de aplicativos e de soluções de toque único, como fechaduras habilitadas para o uso de impressão digital. Sua empresa também está explorando a adição de Microban (soluções antimicrobianas) como um recurso. “Essas táticas visam proteger o consumidor e tornar mais conveniente abrir uma porta trancada”, diz ele.

O FUTURO

“A internet das coisas (Internet of Things, ou IoT) trouxe uma nova abordagem para toda a automação residencial”, diz Kaiser, executivo da Hoppe North America Inc. “Isso é fundamental para o mercado de janelas, portas e clarabóias e ditará o que acontecerá daqui para frente”. Kaiser participou da feira de tecnologia Consumer Electronics Show em 2019 e novamente em 2021, e diz que a indústria deve ficar de olho no Matter (ver csa-iot.org/all-solutions/matter), um padrão de casa inteligente em que grandes empresas como Apple, Microsoft , Amazon, Google, Samsung, LG e outras concordaram em utilizar um sistema uniforme, livre de licenças e de royalties.

O significado disso para a indústria, segundo Kaiser, é que as fabricantes de janelas não precisarão escolher entre Bluetooth, Zigbee, Z-Wave ou outras opções de conectividade; haverá um sistema uniforme capaz de se comunicar com todos os componentes inteligentes em uma casa. “A fechadura de uma porta pode se comunicar com uma lâmpada, que pode se comunicar com a porta da garagem, criando assim uma malha inteiramente conectada dentro da casa”, explica Kaiser.

“Acho que o mercado de portas e janelas verá como a cadeia de suprimentos reage a isso e o que irá aparecer mais”, diz Kaiser. Ele prevê que a tendência será de uma movimentação em ritmo “veloz e furioso” porque todos os fornecedores terão que mudar seus produtos para criar um sistema que funcione de forma integrada. Kaiser faz referência a um sistema com fio que a marca Hoppe possui atualmente e que ele descreve como “sofisticado” e que requer um integrador para controlá-lo. Ele prevê refazer o sistema em algum momento para se integrar com o padrão Matter. Embora seja um processo de trabalho intensivo, a capacidade de integração do sistema com o Matter significa que não irá precisar mais de um integrador.

Atash compara o Matter ao Rosetta-Stone (software de ensino de línguas), uma linguagem que permite que a comunicação aconteça em diferentes plataformas. Hubs de serviços de orientação como Google Assistant, HomePod, Amazon Echo e outros serão eventualmente suportados pelo Matter. “Vamos ver uma enxurrada de produtos suportados pelo padrão Matter nos próximos dois anos”, diz ele, observando que a Kwikset está explorando esse padrão em seus produtos, e que todos estão empolgados com suas possibilidades e pela capacidade de criar rotinas.

Por exemplo, se uma fechadura inteligente abre uma porta, também pode acionar uma sequência que liga o forno, liga as luzes da casa, ajusta o termostato ou executa outras funções ditadas pelo proprietário. “Isso automatizará as coisas e mudará totalmente a maneira como as pessoas irão ver suas casas daqui para frente”, prevê, salientando que a tecnologia está se tornando mais sofi sƟ cada a cada ano e com mais fabricantes de portas se envolvendo. “É uma ótima maneira de perceber que a tecnologia está sendo incorporada às portas pré-fabricadas e, quando isso ficar mais sofisticado, veremos a inserção de novas tecnologias na porta de entrada, bem como na portas da garagem, nas portas laterais e até nas portas internas em alguns casos”, prevê ele.

Já Kaiser acredita que a indústria de componentes deverá passar por grandes modificações nos próximos dois anos. “O mercado não vai esperar”, avalia. Gruetzmacher, por sua vez, comenta que “automatizar todas as portas e janelas em uma casa totalmente integrada aos sistemas de automação residencial é o futuro, se já não estiver no presente”.

Fonte: Revista Contramarco

 

QUAL A IMPORTÂNCIA DAS ESTRUTURAS DE FIXAÇÃO PARA INSTALAÇÃO DE UM PAINEL SOLAR?

março 13, 2023

A energia solar já é uma realidade em diversos setores da indústria e, até mesmo, em nossas casas. Essa é uma ótima opção para quem quer economizar nas contas e ainda ajudar o meio ambiente. Entretanto, a instalação das placas fotovoltaicas requer alguns cuidados, destacando-se entre eles, a seleção das estruturas de fixação.

O sistema de captação de energia solar possui dois componentes principais para o seu funcionamento: a placa fotovoltaica e as estruturas de fixação, sendo o primeiro muito mais conhecido por ser a referência visual desse modelo energético. Muitos, inclusive, acreditam que a placa seja a única parte dele. Porém, o que poucos sabem é que se a sua estrutura de fixação não for adequada, então todo o projeto estará em risco.

Neste artigo produzido e divulgado recentemente pela Inox-Par (www.inoxpar.com.br), é possível conhecer a importância dessas estruturas e como selecionar a melhor para o seu projeto.

QUAIS AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS ESTRUTURAS DE FIXAÇÃO?

As estruturas de fixação são cruciais para a resistência total do sistema, ou seja, deve-se considerar que, além do peso da própria placa, ela deve ser projetada para resistir a ventos fortes, temperaturas extremas, impactos, ações naturais decorrentes da passagem do tempo e, sobretudo, deve ser resistente à corrosão.

Existem fenômenos – que podem ser naturais ou não – que ainda podem apresentar uma alta variação de intensidade e testar a resistência de uma estrutura de fixação com frequência, o que é notável, por exemplo, em instalações solares na Flórida, nos Estados Unidos, nas quais os fixadores devem ser estáveis o suficiente para resistir a chuvas torrenciais e até mesmo tornados.

Além disso, as estruturas de fixação desempenham um papel estético no conjunto de forma indireta, pois permitem a adaptabilidade do que será instalado. As estruturas de fixação devem ser construídas de forma a se adaptar ao telhado, fachada ou solo sem comprometer a beleza do local. Também é função das estruturas de fixação dar a inclinação e orientação necessárias para a captação dos fótons solares, a fim de maximizar a eficiência da produção energética em todo o sistema, simplesmente por proporcionarem uma melhor captação através de um ângulo ideal.

MELHORES ESTRUTURAS GARANTEM UM BOM FUNCIONAMENTO DA SUA ENERGIA SOLAR

A estrutura deve ser leve e, ao mesmo tempo, resistente. É por isso que a matéria-prima ideal para a fabricação de estruturas de fixação ao redor do mundo inteiro é o aço inox.

O aço inox – ou aço inoxidável – é uma liga metálica que apresenta altíssima resistência à corrosão causada por intempéries, alterações mecânicas ou pelo tempo, permitindo que instalações, máquinas, implementos ou estruturas expostas a “céu aberto”, como um painel solar, possam durar muito mais tempo.

Além disso, é importante investir em fixadores específicos para esse uso. Não é qualquer parafuso ou qualquer arruela que você deve usar para fixar um painel fotovoltaico se a segurança e a eficiência são prioridades na sua instalação.

Parafusos de qualidade garantem uma fixação mais duradoura. Boas porcas permitem um aperto mais firme e sustentam a estrutura como um todo de forma mais segura. Já arruelas de alto padrão vão impedir a trepidação e evitar problemas futuros, dando ainda mais estabilidade ao projeto de fixação.

Dito isso, é importante que você saiba quais são os principais fixadores no momento da compra, a fim de evitar falhas.

INVISTA EM FIXADORES DE QUALIDADE

A sua placa fotovoltaica não pode ficar instável no solo ou no telhado. Por isso, estruturas de fixação de qualidade são imprescindíveis para o melhor funcionamento do sistema como um todo. Isso é: investir em qualidade é investir em eficiência e segurança.

Fonte: Inox-Par/Revista Contramarco

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